“CFOs se recusam a desperdiçar recursos em investimentos de TI de baixo valor agregado ao negócio”; Optam por cortar investimentos que não são essenciais para a TI no momento, como grandes projetos de reimplementação e migração de ERP; Querem que os CIOs otimizarem investimentos nas tecnologias já existentes
A Rimini Street, Inc. (Nasdaq: RMNI), provedora global de produtos e serviços de software empresarial, líder na oferta de suporte independente para softwares Oracle e SAP e parceira Salesforce, revela os resultados de sua recente pesquisa global, feita com mais de 1.500 CFOs e líderes financeiros, de diversos setores e indústrias que representam empresas com pelo menos $ 200 milhões (US$) em receita anual, em 13 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França entre outros. O estudo foi realizado para identificar as percepções dos CFOs sobre transformação digital, suas prioridades em relação aos investimentos em TI, como mensuram o ROI dos investimentos em tecnologia e os pontos de vista sobre a parceria CFO-CIO. De acordo com os resultados da pesquisa, quando o assunto é transformação digital e sua importância entre as prioridades corporativas, 80% dos CFOs citam que está entre as cinco primeiras prioridades, 71% acreditam que os investimentos em transformação digital estão chave para o sucesso das empresas e 77% disseram que ajudariam o CIO a encontrar uma maneira de financiar um novo projeto de transformação digital se a iniciativa proporcionasse um ROI significativo. Além disso, 67% disseram que “se recusam a desperdiçar recursos em investimentos de TI de baixo valor agregado aos negócios”.
CFOs são otimistas em relação a transformação digital
O nível de compreensão dos CFOs sobre tecnologia e seu potencial para gerar retornos é maior do que nunca. A transformação digital é mais do que uma palavra-chave para os CFOs e, definitivamente, está na lista de prioridades destes executivos. Além da grande maioria que cita a transformação digital como uma das 5 principais prioridades em comparação com outras iniciativas corporativas, 59% citam que ela está entre as 3 principais prioridades. Dos 80% dos CFOs que esperam que seus gastos com tecnologia aumentem em 2021, quase metade (46%) afirma que esse crescimento está sendo impulsionado por novos investimentos em transformação digital.
Devido à pandemia, os consumidores mudaram drasticamente para os canais online e as empresas responderam aumentando os investimentos digitais. Embora a transformação digital estivesse no radar de muitas companhias antes de 2020, a pandemia eliminou barreiras internas e acelerou a adoção de tecnologias para apoiar as criticidades de negócios, desde trabalho remoto, interações digitais com clientes a recursos de supply chain. Quase três em cada quatro (73%) CFOs indicaram que a pandemia aumentou seu investimento em transformação digital, e 95% concordam que os investimentos em tecnologia são essenciais para a recuperação dos impactos da pandemia nos negócios.
CFOs veem valor real de negócios e ROI com a otimização dos investimentos nas tecnologias já existentes nas companhias
Os CFOs esperam que os CIOs apresentem propostas de investimentos em tecnologias que gerem real valor para os negócios e ROI significativo. Quando questionados sobre os tipos de projetos de TI que querem que os CIOS tenham mais iniciativa, porque vêem um real valor de negócios e um ROI significativo, a alternativa “otimizar os investimentos em tecnologias já existentes” liderou a lista, com 44%. Os CFOs também citaram “iniciativas de tecnologia que gerem receita” (40%) e “melhorias de processos e eficiência dos funcionários” (39%) como sua segunda e terceira escolhas, respectivamente.
Os CIOs que otimizam continuamente suas operações de TI estão em uma posição sólida para criar e garantir novos fundos para investimentos estratégicos em TI alinhados às prioridades de negócios. Como resultado, os recursos de TI – incluindo tempo, dinheiro e pessoas – podem ser realocados para novas iniciativas de geração de receita que resultem em vantagem competitiva e crescimento para a organização.
CFOs se recusam a desperdiçar recursos de TI em projetos de baixo valor
Uma das principais considerações dos CFOs para os gastos de TI é priorizar os projetos que geram resultados de negócios positivos – 67% concordam que “se recusam a desperdiçar recursos de TI em projetos de baixo valor”. Além disso, 70% disseram que desejam cortar gastos com investimentos em TI não essenciais para o momento. Quando questionados sobre quais projetos de TI cancelariam quando não há valor de negócio ou ROI significativo, as respostas incluíram “iniciativas de tecnologia disruptiva de última geração” e “grandes projetos de reimplementação e migração de ERP”. Quando não há ROI que justifique, atitudes como somente trocar tecnologias ou as mudanças feitas por imposição dos fabricantes de ERP não geram valor algum para os investimentos em TI.
Grandes investimentos em tecnologia com baixo valor agregado como algumas migrações e atualizações mandatórias de ERP podem ser adiadas ou evitadas. Além disso, os sistemas ERP podem ser otimizados por meio de mudanças estratégicas como a migração para o suporte independente, por exemplo, que permite a liberar recursos para ajudar a acelerar os projetos de transformação digital e inovação em geral.
“O CFO tem um papel bastante estratégico hoje em dia e precisa ter sempre nos seus planos as iniciativas de transformação digital que podem melhorar e impactar os negócios. Como CFO da Usina Coruripe, estou sempre atento aos investimentos em tecnologia sob a ótica de ‘este projeto fará a diferença nos negócios da companhia e fornecerá vantagem competitiva e crescimento’. A inovação que as empresas precisam não virá por meio de nenhum ERP, mas de aplicações voltadas aos negócios. Assim como os demais CFOs entrevistados enfatizaram, eu precisava de uma solução otimizasse o que já tínhamos e melhorasse a eficiência operacional”, diz Thierry Soret, CFO da Usina Coruripe. A parceria com a Rimini Street é uma grande alavanca que permite que as organizações liberem tempo, dinheiro e recursos e, assim, atinjam as metas de inovação estratégica, maximizando seus investimentos atuais em software.”
CFOs esperam prazos enxutos de ROI para investimentos em tecnologia
Os CFOs esperam que o ROI sobre os gastos com tecnologia seja rápido, com 46% esperando ver o ROI em seus investimentos dentro de dois anos, e a grande maioria (82%) dentro de 3-5 anos.
Outro item crucial é o momento em que o CIO deve envolver o CFO em uma nova e importante iniciativa de TI. A maioria (88%) prefere que o CIO os envolva antes que o plano de negócios seja totalmente elaborado. 47% preferem que o CIO se envolva enquanto o plano de negócios está sendo desenvolvido, e 41% querem que a TI faça parceria com o financeiro quando a ideia estiver totalmente formada, mas antes que o plano de negócios seja concluído.
A crescente aceitação das iniciativas de transformação digital pelos CFOs, juntamente com sua disposição de apoiar projetos que tenham resultados claros dos negócios, significa que eles estão cada vez mais dispostos a liderar esforços para financiar estes projetos. Em relação a financiar um projeto de transformação digital que irá gerar um ROI significativo, 77% disseram que ajudariam o CIO a encontrar meios para este financiamento, e 28% se uniriam ao CIO para convencer a diretoria para, assim, garantirem tal financiamento.
Parceria entre CFO e CIO é fundamental para o sucesso dos negócios
A tecnologia está expandindo a função que os CFOs e os CIOs desempenham em uma organização, bem como a necessidade de uma estreita colaboração entre TI e Finanças. O CFO e o CIO devem ter uma clara compreensão dos clientes e do mercado. Se ambos trabalharem juntos serão uma dupla produtiva e eficiente para oandamento dos negócios – 92% dos CFOs concordam que “um CFO de sucesso tem um ótimo relacionamento com o CIO”. A pesquisa também revelou que 69% dos CFOs têm uma visão favorável dos CIOs, com 47% afirmando que o CIO é um parceiro “que ajuda a conectar os pontos entre a tecnologia e as decisões de negócios” e 22% afirmando que o CIO é um “ agente de mudança inovadora que impulsiona a estratégia dos negócios.”
Além disso, mais de três em cada quatro CFOs (77%) compartilharam que o cenário desafiador do ano passado fortaleceu o relacionamento com o CIO. Os CFOs atribuem essa mudança devido ao maior foco nas questões de segurança, conformidade e risco (52%), a necessidade urgente de tomadas hábeis de decisões tecnológicas (50%) e o envolvimento proativo dos CIOs com eles (42%).
Para os CFOs que notaram uma piora no relacionamento com o CIO no ano passado, alguns motivos citados incluem a falta de flexibilidade dos CIOs na identificação de maneiras de cortar custos (32%), os planos dos CIOs não mostraram ROI justificável (31%) e o CIO não estava aberto a se aproximar (28%).
Embora a relação entre CFO e CIO seja interconectada, estes profissionais podem estar separados por falarem de maneiras opostas sobre o mesmo assunto. De acordo com a pesquisa, 92% dos CFOs dizem que o CIO precisa ter mais conhecimento de negócios do que há dois anos, e 94% concordam que os CFOs precisam ter mais conhecimento em tecnologia do que há dois anos.
“Esta pesquisa destaca a importância da transformação digital para os CFOs, mas reforça que os investimentos em TI devem ter um claro valor agregado para receber o suporte e atenção do CFO. Não é surpreendente que os CFOs queiram cancelar projetos de TI que não gerem ROI significativo, como as reimplementações e migrações de ERP obrigatórias, uma vez que estes recursos podem ser liberados para novos investimentos em tecnologia que acelerem o cumprimento das metas de negócios”, Seth A. Ravin, CEO da Rimini Street. “Ao mudar para o suporte da Rimini Street, nossos clientes retomam o controle do seu roadmap TI, maximizam a vida útil e o valor dos investimentos em ERP atuais e liberam recursos internos para ajudar a financiar as iniciativas de transformação digital que geram vantagem e crescimento.”
Acesse a pesquisa aqui.